De 1977 à 2013: a repressão policial continua
- Rafaela Ponchirolli
- 23 de nov. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 3 de mar. de 2019

O documentário Feridos pelo Estado, feito pela Agência Pública, é dividido em duas partes: Fogo, borracha e fumaça; e Vítimas e culpados. A produção retrata casos de violência e repressão policial contra manifestantes.
Um dos casos foi a Invasão da PUC-SP, no campus Perdizes, em 1977 durante a ditadura militar.
Estudantes tentavam reorganizar a UNE (União Nacional dos Estudantes) quando a universidade foi invadida pela Polícia Militar, utilizando armamentos letais como bombas contendo elementos inflamáveis. O ocorrido deixou muitos estudantes feridos e mulheres queimadas, entre elas Iria Visoná e Graziela Augusto.
Adilson Paes de Souza é um tenente reformado e compara as manifestações de 1977 com as de junho de 2013: "tem diferença de estética, mas a essência é a mesma: intolerância total e violência".
O movimento Passe Livre levou milhares de pessoas para a região da Av. Paulista, entre eles, Sérgio Silva d Deborah Fabri. Ambos atingidos pelos policiais, tiveram sua visão comprometida e por isso moveram ações contra o Estado.
Não recebendo respostas positivas, ainda tentam defender a liberdade de expressão dos manifestantes. Sérgio afirma: "Não é para ter pena do que aconteceu comigo. É para sentir revolta".
Texto feito por: Rafaela Ponchirolli Grimas, Luiza Pietra Arraya e Guilherme Lau.
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