Solteiros preferem se relacionar por app
- Rafaela Ponchirolli
- 15 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Infográfico do Consumidor Moderno aponta que a cada 2 pessoas, 1 conhece alguém que já se casou com uma pessoa que conheceu pela internet

Os aplicativos de relacionamento online viraram febre entre os brasileiros nos últimos anos. Com o amor liquido a todo vapor, conhecer um pretendente da maneira “tradicional”, não é mais a única opção. Tinder, Happn, Facebook, entre outros, apresentam um artificio de GPS que nos mostra um “cardápio” de pessoas próximas, e assim podemos encontrar tanto encontros casuais, como relacionamentos que podem até virar casamento.
Foi o que aconteceu com a Cláudia, que pensando em fazer novas amizades, acabou entrando em um grupo do Facebook. Ela não enxergava um futuro em relacionamentos amorosos online, mas depois que conheceu Thiago e se casou, viu que em alguns casos, eles podem dar certo. É o caso também da Simone, que através do Happn, conheceu Ricardo e agora estão de casamento marcado. Depois de 2 anos, instalando e desinstalando esses apps, aconteceu de um dia encontrar a pessoa ideal, que estava tão próximo a ela, mas que nunca teve a oportunidade de encontrá-la. “Aliás as pessoas estão tão compenetradas em seus celulares que esquecem o que acontece ao seu redor”.
Em entrevista com a ISTOÉ, o sociólogo Zygmunt Bauman, explica: “Amor líquido é um amor “até segundo aviso” (...) mantenha-os enquanto eles te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação.” Para muitos, os aplicativos de relacionamentos funcionam dessa maneira, como um hobbie.
Larissa, estudante de 19 anos que usa os apps como forma de diversão, diz que vê o novo jeito de se relacionar online como uma segunda vertente dos métodos tradicionais e que as pessoas não são descartáveis, elas simplesmente não são eternamente relevantes.
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